É culpa dos dedos, que te puxam pra perto,
que buscam conforto e um pouco de ar.
Os dedos que tamborilam a mesa,
e agem com destreza, para impressionar.
que buscam conforto e um pouco de ar.
Os dedos que tamborilam a mesa,
e agem com destreza, para impressionar.
É culpa de um peito pesado, cheio de mágoas e tabaco,
carregado de muito bem querer.
Um peito calado, que quer sempre um trago
e um pouco mais de você.
carregado de muito bem querer.
Um peito calado, que quer sempre um trago
e um pouco mais de você.
É culpa do cheiro, que não sai de mim,
que gruda na roupa, mãos e cabelos.
que gruda na roupa, mãos e cabelos.
Um cheiro de ontem,
de café passado,
de amor dormido e em flagelos.
de amor dormido e em flagelos.
É culpa do vício, que não domino,
que perturba e não deixa em paz.
que perturba e não deixa em paz.
Um vício antigo, tão cheio de abrigo
e que me deixa incapaz.
e que me deixa incapaz.
É culpa dos 4.700 elementos tóxicos,
presentes na sua mente e no meu cinzeiro.
presentes na sua mente e no meu cinzeiro.
Substâncias desconhecidas, que entorpecem
e me colocam em um picadeiro.
e me colocam em um picadeiro.
Não existem níveis seguros
para consumo destas substâncias.
Um abraço, um sorvo, um maço para consumo destas substâncias.
e uma cabeça cheia de inconstâncias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário