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sexta-feira, março 12, 2010

Viver tudo que há pra viver


Esses dias liguei o computador pela manhã e me deparei com uma mensagem, de um amigo, me chamando para viver. Para sairmos mais, viajarmos, e fugir um pouco essa Babilônia. E isso mexeu tanto comigo, que a vontade que eu tinha era colocar minha mochila nas costas, encher seus 70 litros com itens de extrema necessidade e sair para conhecer de perto todo esse mundo.

Bateu uma necessidade de me livrar das 4 paredes do escritório, de não precisar de luz artificial e nem ar condicionado. E queria a maior das liberdades naquela hora, que é ficar livre de uma parte de você, a parte responsável talvez.

Pensei em quantos responsáveis estudiosos morrem a cada dia, sem viver de verdade. Em quantos seguem rigorosamente sua rotina casa, trabalho, faculdade. E acham que para viver de verdade é necessário ter dinheiro ou ir para o outro lado do mundo. Quando espetáculos da vida se mostram a cada segundo.

Quantas vezes você parou com seu carro, desceu e pôs-a admirar o por-do-sol em uma segunda-feira na saída do trabalho? Quando você decidiu acordar cedo, não para terminar relatórios, mas para receber o melhor dos bom dias, os primeiros raios de sol? Quanto tempo você não faz um pedido para uma estrela cadente? Um banho de chuva?

Tratam a vida e o viver, com um sentido muito amplo. Eu sou o inverso. Eu acho que a vida é ao seu redor. Sem clichês de que a vida é o momento que perdemos o fôlego. Viver é respirar. É mais, é respirar e sentir.

Agora, promete a você mesmo que vai lá fora, agora esquecer dos problemas e procurar um desenho bem bonito nas nuvens?

Na vida, há os que fazem e os que assistem. Talvez sejam bons expectadores. Mas não passam disso!