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segunda-feira, novembro 09, 2009

O gigante voltou.

Onze angustiantes meses separaram o choro de Pedrinho dos gritos de felicidade de 81.904 felizardos torcedores presentes no maracanã. Onze meses em que vimos o time de tantas glórias cair, mas levantar a cabeça e fazer a volta, rumo a primeirona. Onze meses também, que aprendemos um pouco mais a sermos vascaínos, aprendemos que o sentimento não para, e não pode parar nunca. Esse sentimento que foi o 12º jogador em toda a campanha 2009. Por esse sentimento lotamos São Januário, lotamos o maraca, fazendo-o de nosso caldeirão, de nossa casa. Quebramos recorde de público, aumentamos absurdamente nosso número de sócio torcedor, admitimos o estrago que uma má gestão acarreta, aceitamos humilhações de nossos rivais, e jamais paramos de gritar que o vasco é uma religião.

E agora é fim desses longos onze meses. O último sábado foi o dia de gritar com toda voz que tínhamos, foi o dia de levar a família toda para o estádio, em baixo de um sol de quase 40 graus. E valeu. Valeu a pena todo tempo de sofrimento. Valeu por cada arrepio na pele, a cada vez que mais de 81.000 pessoas entoava o mesmo canto de felicidade, o canto de retorno, de alívio. Valeu pelo maracanã ter virado cruzmaltino. Valeu pelo mar de gente em volta do estádio, se cumprimentando, cantando, felizes. Valeu pelo grito de “o meu vascão voltou” que estava preso na garganta ter sido pronunciado. Valeu por cada detalhe que não consigo transformar em palavras. É coisa que só quem gosta de futebol entende. É coisa que só quem é vascaíno sabe. É coisa que só quem estava lá viveu.

E agora voltamos, para o lugar de onde nunca devíamos ter saído. Mas que aprendemos e amadurecemos bastante com o tempo longe. Voltamos, e agora, que venha o título, e uma próxima temporada tão brilhante como essa.
Saudações vascaínas!

quinta-feira, outubro 29, 2009

Dias de sol e chuva

Os dias de chuva continuos, me abriu a mente para uma reflexão sobre passado e futuro, sobre adulto e criança. Hoje eu acordo e faço tudo sempre igual, a mesma hora, salve os dias de atraso. Um dia de sol ou chuva, só me faz diferença no trajeto entre a casa, o trabalho, o estágio e a faculdade. E ainda assim, o sol e a chuva em demasia ainda me torna irritada, seja pelo calor, seja por ficar toda ensopada. Travo batalhas em busca de carona para não me molhar, me aborreço, me indisponho com pessoas que podem, mas não ajudam.
Eis que quando penso no ontem, em quando a vida era menos corrida, um dos meus programas preferidos era andar na chuva. Nunca gostei de guarda chuva ou capa, gostava de brincar, correr, e depois de crescer um pouco até namorar, na chuva. Hoje, mais crescidinha um pouco dela fujo, talvez por me faltar tempo para me secar, talvez por não borrar a maquiagem que precisa chegar inteira no trabalho. talvez por simplesmente ter crescido o suficiente para esquecer do bem que faz receber bençãos molhadas do céu.
Por isso, hoje eu desejo a vocês, muito suor de um dia quente, e muitas gotas de chuva de um dia nublado, que vocês consigam manter todo o prazer da infância, e assim que o souber como fazer, me avise.

quinta-feira, agosto 13, 2009

De 1948 a 2009 - Sorria vc esta sendo filmado.

Em 1948 George Orwell escreveu 1984, uma ficção de como seria o mundo na década inversa de quando escrito. Metaforicamente Orwell acertou bastante, efetivamente, bem pouco. Com margem de erros, ele soube que os anos que viriam seriam bem vigiados. O Grande Irmão (Big Brother), citado por Orwell, veio chegando aos poucos. Apavorando bem menos que na ficção, mas usando o mesmo sábio álibi, a segurança.

Esse é um assunto em que a discussão trilha uma linha tênue, entre a ingenuidade de se acreditar em quem nos governa e a neurose de ver tudo com uma ótica de conspiração.

Não me preocupo com o hoje, tenho é bastante medo do que esta por vir. O mundo se tornou um lugar difícil da gente ser discreto. Redes sociais, GPS no celular, vídeos-chamadas, mensagens instantâneas, câmeras em bancos, câmeras em lojas, câmeras nas ruas, Google Earth... Cada descoberta tecnológica me faz acreditar que vivemos em um grande ‘Show de Truman’.

Vivemos em um lugar bem pouco seguro, e resolveria grande parte dos problemas, a vigilância. Mas até onde isso é um argumento tão forte, a ponto de justificar que alguém sabe dos meus passos por toda minha cidade? Eu não tenho opinião formada, e não sei se um dia eu terei. Não sei até onde vai o lado positivo, mas isso aqui é só um aviso a todos, para que saibam que eu desconfio muito de toda essa super proteção.

Enquanto nada sabemos, apenas sorria, porque você está sendo filmado.

sexta-feira, julho 24, 2009

Twitter

Estou com medo, isso vicia de verdade!
www.twitter.com/carolacortes


*Não existem níveis seguros para o consumo dessas substâncias

sexta-feira, julho 17, 2009

O Terminal (versão Latino Americana)

Uma família de argentinos, de seis integrantes, vive há um mês no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro-Galeão/Tom Jobim sem dinheiro e com a caridade dos funcionários do terminal aéreo, informou hoje o jornal argentino "Clarín" em sua edição de hoje.
Trata-se de Liliana Sava, o marido, a mãe e três filhas, de 6, 5 e 2 anos, que estão desde 11 de junho no aeroporto do Galeão, segundo o "Clarín".
Os argentinos buscam voltar ao Panamá, seu país de residência, e pede que alguma companhia aérea os ajude a viajar a Boa Vista (RR), a fim de depois ir para casa.
A família não tem dinheiro para retornar ao Panamá, mas, segundo o "Clarín", também não aceitou a oferta do Consulado da Argentina no Rio de Janeiro de pagar as passagens a Buenos Aires.
Eles tinham viajado à Argentina para visitar o pai de Sava, que estava muito doente, segundo a mulher, e depois viajaram de ônibus ao Rio de Janeiro, de onde tinham planejado voar ao Panamá com passagens reservadas por uma amiga.
No entanto, a amiga não tinha comprado as passagens devido à falta de dinheiro.
Dentro do aeroporto, a família, que dorme nos bancos de uma cafeteria, recebeu a solidariedade de trabalhadores e comerciantes do lugar, que levam alimentos e afeto.
Sava dá banho nas filhas nos banheiros exclusivos para bebês e lava a roupa no local, e a estende nos carros usados para levar as malas.

Fonte.

terça-feira, junho 30, 2009

Diploma para jornalista.

As conversas corriqueiras de qualquer cidadão normal, na última semana, passa pela partida de Michael Jackson para a Terra do Nunca, já as rodas de bate papo de qualquer grupo ligado de alguma forma a imprensa, o tema da não obrigatoriedade do diploma para jornalismo é um assunto que resulta em calorosas discussões.

Mesmo cursando a habilitação de publicidade, compro essa briga em defesa do diploma, primeiro por fazermos parte de uma mesma categoria, segundo por ter estudado dois anos com colegas que serão futuros jornalistas e ter aprendido com eles o inicio do que é ser acadêmico de jornalismo, e por último, como cidadã, que valoriza o jornalismo ético, e sério.

Vivemos em um país em que não temos um bom ensino de base, os acessos de um estudante da rede pública a universidades públicas são difíceis, e somos obrigados a viver em um sistema de cotas, quando um ensino de qualidade é, pela constituição brasileira, defendida como um direito de todos. E mesmo com tantas adversidades que existem hoje no Brasil, para se chegar ao ensino superior, o STF derruba a obrigatoriedade do diploma para jornalistas, e deixa milhares de profissionais, com os mesmos prestígios que qualquer pessoa “que tem intimidade com a palavra” (palavras do Ministro Ayres Britto).

Tirar a obrigatoriedade do diploma é zombar com a cara de quem estudou quatro anos para chegar onde se queria, para quem se desdobrou para fazer trabalhos científicos, para quem defendeu seu TCC. É afirmar que disciplinas como Teoria da Comunicação, antropologia cultural, sociologia da comunicação, estética e cultura de massa, comunicação alternativa popular, e tantas outras não servem absolutamente de nada, se você tem um bom português. Como se jornalismo fosse só falar ou escrever, e seguindo isso, uma boa ‘mão’ para massagem vira um fisioterapeuta ou um bom ouvinte um psicólogo.

Muitos argumentaram que se é garantido em lei o direito da livre expressão, concordo, e sei que estou usando desse direito nesse exato momento, mas sei também que é direito de todo cidadão saber a procedência de cada notícia. Quando se está lendo um blog sabe-se que se esta lendo coisas informais ou pessoais, mas quando se esta lendo um jornal de circulação nacional, ou assistindo uma TV aberta (que necessita de uma concessão do governo para funcionar) as garantias de veracidade da notícia mudam. Mas quando misturamos o amador ao profissional, perdemos a confiança do que estamos ouvindo. E se um jornalista não tem embasamento para tratar de assuntos peculiares por falta de conhecimento na área, porque as outras áreas se julgam capazes de responder como jornalistas?

Estão tratando mais uma coisa nesse país como mercadoria, já não bastasse tanta coisa que nos leva a ser consumidores. Tratam-nos como consumidores da segurança, consumidores da saúde, consumidores do voto, e agora consumidores da notícia. Mas não é isso que prevê a ética do jornalismo, que diz que o compromisso dos jornalistas é com a sociedade.

Segundo o Ministro Cezar Peluso “Não existe no exercício do jornalismo nenhum risco que decorra do desconhecimento de alguma verdade científica.” E a este ministro eu lembro que com o instrumento da comunicação, Joseph Goebbels, Ministro do povo e da propaganda nazista de Adolf Hitler, fez o que ele chamou de Coação Coletiva das consciências, vendendo a preços insignificantes aparelhos de rádios ao povo e fazendo do rádio porta voz dos interesses do governo, destruindo o espírito da rebelião e multiplicando em todos os campos de batalha o espírito de destruir, exterminar e abater. Relembro também de uma grande empresa de comunicação, que no auge de uma CPI na Era Collor levou ao ar a mini-série “Anos Rebeldes”, que focava a luta de um grupo de estudantes no combate a ditadura nos anos 60 e 70, influenciando o povo a ir às ruas e pedir a saída de Fernando Collor da presidência.

A mídia tem papel fundamental no cotidiano do nosso país, a mída cria e extingue idéias, e isso tem que ser muitíssimo bem dosado e realizado por pessoas que realmente tem estudo pra tal.

Porque de sem formação, já basta nosso presidente.


Carol Alvarenga Côrtes, futura publicitária e jornalista (já que agora a lei permite!)

terça-feira, junho 02, 2009

Light presenteia clientes com livro de Paulo Coelho

A partir de agora, quem pagar a conta de luz através da Visanet, em agências credenciadas da Light no Rio de Janeiro, ganhará de brinde o livro “Ser como o rio que flui”, do escritor Paulo Coelho.



- E não me espanta se o número de inadimplentes crescer!