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terça-feira, maio 31, 2011

Entre corações que tenho tatuados



Em uma breve reflexão, parei a estudar os homens que um dia despertaram algo diferente dentro de mim. De paixonite a tesão, teve o certinho, o nerd, o galanteador, o perfeito, o que mandava flores, e o que só ligava na outra semana.
E o que todos têm em comum? A incrível capacidade de me fazer perder horas tentando descobrir como agir. Não vou ficar aqui generalizando homem e dizendo que muda só o CPF. Assumo minha parcela de culpa das escolhas complicadas.
Admito que homem normal me cansa. Tem que ser complicado. Tem que ter amigos invisíveis, mistério no olhar e falas curtas para contrastar com minha alma ‘Saramaguesa’. Tem que não gostar de futebol ou, quando gostar, ser torcedor roxo do arque rival do meu time de coração, tem que nem ligar pra carnaval e achar que a Portela é um saco. Tem que ofender tudo que eu mais gostar. Tem que morrer de medo de moto e achar super careta meus pais serem moderninhos.
Porque quando não tem o desafio, é chato. Quando não me faz parar para pensar respostas sobre suas indagações, é fácil. Quando não me deixa um dia inteiro olhando pro celular esperando se vai ligar ou não, é acessível demais.
E sempre que encaixa na forma desejada de namorado perfeito, ou tem namorada, ou é gay.

"Se ela te fala assim, com tantos rodeios, é pra te seduzir e te ver buscando o sentido daquilo que você ouviria displicentemente. Se ela te fosse direta, você a rejeitaria." (Sentimental - Los Hermanos)

Um comentário:

Anônimo disse...

ou é os dois neh!!