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quinta-feira, agosto 21, 2008

Arrumando a casa.

Eu, como provavelmente a maioria dos moradores dessa cidade, tenho parentes, amigos ou conhecidos sofrendo por toda essa “limpa” na nossa prefeitura. E eu, depois de refletir e ir contra a toda a população que brada por essa injustiça, formo enfim,
minha opinião.
Eu tenho apenas 18 anos, muito pouca história, muitas expectativas quanto o futuro e muitos ideais. Sou estudante de comunicação e como tal, acredito no poder de cada um para mudar o rumo do que nós quisermos.
Infelizmente é necessário que coisas de grandes proporções, como essa, aconteçam para que nos alertemos. Enquanto a cidade toda lamenta o ocorrido, a falta de emprego, a falta de capital circulando na cidade, eu continuo acreditando no mal necessário, no ‘um passo pra trás e dois pra frente’.
E muitos se assustam quando eu argumento que a culpa de tudo isso são os próprios contratados. A culpa são daqueles que nunca se importaram com a quantidade de ‘sangue sugas’ que existem na prefeitura, daqueles que nunca ligaram pelo filho da secretária esta sem merenda na escola e eles sendo só mais um ‘aspone’. As pessoas que hoje se encontram desempregadas provavelmente nas ultimas eleições deram seu voto e de seus familiares para o atual governo, a fim de segurar seus empregos. Votos esses que se fossem para pessoas diferentes das que comandam essa cidade por tantos anos, elegeria alguém sério, ou para o caso dos que não acreditam nessa seriedade, alguém um ‘pouco menos descompromissado’. Mas alguém que investissem em auto-suficiência, em sustentabilidade, algo que não seja proveniente da industria do petróleo ou do poder publico.
Que possamos agora abrir os olhos, deixar as vagas públicas para os que tem realmente capacidade de passar em concursos e tenham formação para tal cargo, e analisar e votar não naquele que asfalta sua rua e sim no que investe em fomração e criação de empregos. E isso acontecendo eu não mais preciso desejar um desemprego em massa. Que me desculpem os afetados, mas o sentimento é como o de um pai que deixa o filho cair, para que aprenda a andar sozinho.

Um comentário:

Lucas Ranfer disse...

ta certa.. eu naum saberia expressar tão bem esse mesmo pensamento.
Mas é isso que eu acho.

bjo